Abraços

De meu coração nascem braços,
Braços fortes, ansiosos,
Que procuram, mãos, outros braços,
Que tão fortes como os meus,
Se enlaçam...
E assim, abraçados,
De mãos apertadas,
Dedos entrelaçados,
Somos todos um,
Milhares de afetos...

Como teia invisível e luminosa,
Como rede no rio da vida,
A pescar outros seres,
Noutros mares, noutros tempos,
No infinito dos céus...

Somos então só luz,
Luz que se faz em nossos corações,
Luz que desperta em nosso corpo,
Novas emoções,

Luz que é fogo e prazer...
Pois a vida busca se realizar,
E agora somos luz encarnada,
Eternamente a queimar...

Ana Liliam

Leia também a postagem "Abraços que curam" em http://venturaana.blogspot.com/

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