Nos passos desta dança...
Dançar a vida é a arte do encontro, do olhar, da palavra amiga, do afeto, do cuidado...
É a poética da existência humana, dando significado a mim e ao outro, num gesto que acolhe, mesmo àqueles que nos parecem tão diferentes. No fundo somos todos iguais, somos todos irmãos!
Dar e receber são igualmente nutridores da vida, tanto para aquele que dá, como para quem recebe. Quando você estiver em uma relação ou situação em que não pode receber, experimente dar, e se sentirá igualmente abençoado(a).
Dançar a vida é abrir-se ao amor, e dar-se em amor. Nunca se perde neste jogo, pois o amor que não está condicionado se perpetua e se multiplica em cada ação.
É o aprendizado do aqui e do agora. Pois é preciso estar presente para dançar a vida, e receber a vida por inteira! É plenitude!
A vida é extraordinária, quando saboreamos cada instante, cada encontro, cada sopro de vento, cada flor que nasce, cada manhã e cada noite... A vida pode ser extraordinária, mesmo nos momentos mais simples, quando saboreamos nossa sopa...
Dançar a vida, é tentar... Acertar passos no fluxo do momento, equilibrar-se, e se cair, levantar-se! Faz parte da dança da vida errar... E tentar novamente!
A vida é linda, cada um de nós traz sua beleza! Em cada um, um talento especial, algo para se reconhecer de belo e de único. Dançar com o outro é reconhecer esta beleza, sua essência, mesmo que esta por hora se esconda.
Dançar a vida é reconhecer que tudo é novo, sempre! Nada se repete, ninguém é o mesmo que foi ontem. Então é preciso perdoar o passado, para viver o presente!
Para dançar na vida, o perdão é essencial. A compaixão é essencial. A vida é uma bênção, e todos merecem ser abençoados pelo perdão e pelo amor.
Para dançar a vida é preciso mudar o olhar, enchê-lo de amor, olhar pelas lentes amorosas de um coração vulnerável, que não mais se defende, mas que acredita da força do Amor!
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